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Impacto da COVID-19 no tratamento da VIH é menos severo do que o espectável

Impacto da COVID-19 no tratamento da VIH é menos severo do que o espectável

O impacto da pandemia no tratamento da VIH é menor do que o inicialmente temido, avança o programa das Nações Unidas UNAIDS, apesar de dados recentes terem demonstrado que a COVID-19 teve umarepercussão significativa nos serviços de teste de VIH.

“Em agosto de 2020, o exercício de recolha de dados do UNAIDS, da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância, no sentido de identificar interrupções nacionais, regionais e globais dos serviços de rotina de VIH causadas pela COVID-19,analisou dados de 85 países, dos quais 22reportaram informações referentes a um número suficiente de meses para permitir a identificação de tendências”, contextualiza o UNAIDS.

Para medir o impacto da COVID-19 nos serviços de tratamento do VIH, foi calculada uma proporção relativa a janeiro, que mostrou que cinco países relataram quedas mensais no número de pessoas em tratamento depois de abril, nomeadamente Zimbábue, Peru, Guiana, República Dominicana e Serra Leoa.

Os restantes 18 países não apresentaram um declínio e alguns mostraram um aumento constante, como por exemplo, o Quénia, a Ucrânia e o Togo.

Este programa ressalva, contudo, que existe um desafio na interpretação das tendências relacionado com o facto de muitos países apenas contabilizarem pessoas que desistiram de tratamentos, ao final de três meses.

Sobre o número de novos inícios de tratamento, “quase todos os países 22 países, à exceção da Jamaica, mostraram declínios por, pelo menos, um mês ou mais em relação a janeiro, e cerca de oito ostentaram uma recuperação no número de pessoas que iniciaram o tratamento recentemente, entre janeiro e julho”.

Fonte: UNAIDS

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